As condições atmosféricas na parte alta da serra podem alterar-se rapidamente, nomeadamente vento, chuva, descida da temperatura e sobretudo diminuição da visibilidade, devido à nebulosidade, pelo que se recomenda o uso de roupa adequada, cartografia e GPS. Dado Montejunto ser uma zona calcária não saia dos caminhos, pois existem cavidades naturais nas quais pode cair. O percurso não está sinalizado e implica a circulação em caminho municipal asfaltado, pelo que requer particular cuidado com a circulação automóvel.
Ao longo de cerca de 22 km seguimos por montes e vales que bordejam a vertente sul de Montejunto, desfrutando novas perspetivas de paisagens conhecidas, onde os tons outonais dos vinhedos contrastam com o verde que regressa depois das primeiras chuvas. Por trilhos estreitos e íngremes alcançamos o cimo da serra, o sol poente espraia-se sobre o Atlântico, contrastando com a silhueta negra da serra de Sintra e a calmaria do Mar da Palha. É tempo de regressar, Carreiro da Senhora abaixo, debruçados(as) sobre uma paisagem que se alonga pelos relevos ondulados da Estremadura, mas que, daquele ponto, se transformam quase numa planura. Este percurso permite a visita à Mata Nacional da Quinta da Serra e ao Centro de Interpretação da Real Fábrica do Gelo.